A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, na quarta-feira
(9), a Operação Portokali contra uma organização criminosa envolvida com
tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Um dos alvos, conforme o Metrópoles, é
a influencer, modelo, corretora de imóveis e irmã de um traficante preso na
Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), Francielly Paiva, acusada de lavar
recursos por meio da venda de conteúdos adultos.
Considerada foragida, a influencer de 42 anos negou qualquer
envolvimento à TV Record, apesar de ter movimentado cerca de R$ 30 milhões em
um ano, conforme a corporação. Ainda segundo a investigação, ela seria a
principal operadora financeira de uma quadrilha de tráfico internacional. O
Mais Goiás também tentou contato com a modelo pelas redes sociais, mas não teve
retorno.
Sobre a operação, as autoridades goianas contaram com o
apoio da Polícia Civil do Tocantins (PCTO), do Maranhão (PCMA), do Distrito
Federal (PCDF) e do Paraná (PCPR). Foram expedidos dez mandados de prisão
temporária e 20 de busca e apreensão. Oito alvos foram presos. Além de
Francielly, mais uma pessoa está foragida.
A investigação começou com a prisão de um suspeito de
tráfico goiano em Itajaí (SC). No telefone celular do investigado, a corporação
encontrou detalhes sobre a atuação da quadrilha no Estado, inclusive de
Francielly. A Polícia Civil de Goiás informou que o grupo usava “laranjas” e
operadores financeiros para movimentar o dinheiro do tráfico.
Francielly atuava com a venda de conteúdo adulto para isso,
mas também teria papel central no esquema da quadrilha, conforme a PCGO. Nas
redes sociais, ela ostentava vida de luxo para esconder as atividades ilegais,
passando a imagem de sucesso empresarial. Ela poderá responder por envolvimento
com organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, além de
outras acusações.