notícia Psiquiatra de Valparaíso entra no mar para salvar as filhas e morre afogado 23-12-2025

O médico psiquiatra Anibal Okamoto Júnior, de 38 anos, morreu afogado em Matinhos, no litoral do Paraná, ao salvar as duas filhas de afogamento, no domingo (21). As meninas haviam entrado no mar em uma área próxima às pedras de um espigão e o profissional que atuava no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Valparaíso de Goiás foi ao local para resgatá-las.

 

Em nota, a prefeitura do município lamentou a morte e disse que “Anibal dedicou sua vida ao cuidado com a saúde mental, acolhendo pessoas e famílias com profissionalismo, humanidade e compromisso com o bem público”. A publicação gerou relatos emocionados sobre a partida do homem que era muito querido pela comunidade.

 

Ainda segundo o município, o legado de serviço, empatia e respeito do médico permanecerá vivo na memória de todos que tiveram a honra de conviver com seu trabalho. “Neste momento de dor, nos solidarizamos com familiares, amigos, colegas e pacientes, desejando força, conforto e serenidade para atravessar essa perda.”

 

Como mencionado, a notícia da morte do psiquiatra gerou forte comoção entre os pacientes e colegas de trabalho na cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Eram mais de 200 comentários e 1,2 mil curtidas na publicação de segunda-feira (22). “Eu amava as consultas com ele, era um excelente profissional”, escreveu uma paciente na publicação da prefeitura. “Um ser extraordinário, amável, muito humano, tive a honra de tê-lo na minha equipe. Engraçado, alegre, de uma energia incrível e de muita luz. A ficha ainda não caiu. Inacreditável. Deixou um legado enorme”, escreveu outro.

 

“Melhor psiquiatra, melhor pessoa, um ser humano admirável. Que fatalidade, que tristeza. Deus conforte a esposa, filhas e toda a família e amigos com essa perda irreparável.” Mais uma internauta comentou: “Hoje, logo depois que soube, no primeiro horário do dia, fui até a sala onde atendia seus pacientes, olhei a cadeira onde, com amor e excelência, exercia sua profissão, não contive as lágrimas.”