Durante a sessão ordinária, desta quarta-feira, 4 de outubro, o deputado Renato de Castro usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás para comentar o processo do ano de 2017, trazido novamente à tona pelo Ministério Público, por meio do promotor de justiça, Leonardi Tommaso. A notícia foi veiculada nesta semana no jornal “O Popular” e na “TV Anhanguera”, entretanto, foi esclarecida pelo deputado, que pontuou que a notícia foi divulgada de forma errada pela imprensa, e ainda destacou a perseguição sofrida desde que foi eleito prefeito, em 2017.
“Isso é lei, o prefeito tem a prerrogativa de fazer suplementação orçamentária. Em 2017, fiz a suplementação orçamentária para realizar o Goianésia Mix Festival (GMF) e, na época, a promotora abriu o inquérito. Hoje, 6 anos depois, me chama atenção que este caso tenha ganhado repercussão na televisão e nos jornais, justamente quando se aproximam as eleições”, disse Renato de Castro.
Renato de Castro, alegou sofrer perseguições por parte da promotora Márcia Cristina Peres, responsável pela instauração em 2017 do inquérito que investiga o GMF: “O problema com a doutora Márcia começou quando eu venci as eleições, e removi a ciclovia em Goianésia com dois dias de governo, atendendo a um interesse popular, e cumprindo com o meu compromisso feito durante a campanha”, contou. Renato lembrou que a promotora Márcia Cristina, ainda proibiu a realização do Carnaval, que foi realizado graças a união de empresários em função da importância do evento para o estímulo da economia da cidade.
Renato de Castro externou sua indignação, por conta que outras suplementações, além do GMF também foram feitas, entretanto, segundo o deputado, o Ministério Público “fechou os olhos” e nada fez, ao contrário do que foi feito com o evento: “Quando eu assumi a prefeitura, a cidade era o puro buraco, suplementei a Infraestrutura para tapar buracos. Quando eu assumi a prefeitura, a farmácia básica municipal não tinha remédios, eu tive também que suplementar a Saúde. Tinha escola em Goianésia que não tinha sequer banheiro para as crianças, eu também tive que fazer suplementação para a Educação, reformando 18 das 22 escolas da cidade”, lembrou o deputado.
Na visão do deputado, a imprensa noticiou o processo do MP de forma errada, haja vista que a investigação trata apenas de suplementação orçamentária. Renato explicou ainda que a referida suplementação para a realização do GMF representou somente 1% de todo o orçamento municipal na época. O evento, assim como o Carnaval, foi responsável por colocar o município na rota do turismo nacional de eventos, permitindo a expansão econômica, estimulada por turistas que visitaram a cidade.
Renato de Castro mencionou ainda que o terreno onde está sendo construído o Residencial Hermínio Lopes, foi adquirido por meio de suplementação orçamentária, de maneira regular: “Eu fiz no primeiro ano de mandato mais de 50% de suplementação orçamentária via decreto, mas, isso o MP não viu, eles viram somente o GMF, focaram apenas no evento que na época custou no total R$ 1,3 milhão. Agora, o MP parece que está fechando os olhos, porque o atual prefeito fez uma festa que gastou mais de R$ 4 milhões, e até agora eu não vi ninguém falar absolutamente nada sobre esse evento”, destacou.